Orgulho de ser quem é, de amar quem o coração quiser e de não silenciar a si próprio. As bandeiras e pautas hasteadas em junho, mês do orgulho LGBTQIAPN+, não deve sair do alto. Justiça social não tem data para acabar, então que os debates e as vozes estejam ecoando para sempre. Ajudar na visibilidade da causa é ser parte da busca por igualdade de acesso aos direitos civis, políticos, sociais e humanos. Porque além de falar do amor livre, devemos falar de tudo que ataca a integridade física, social e emocional de quem ama ao seu modo.
Entregar notoriedade ao debate da diversidade é garantir voz para que representantes da comunidade ocupem todos os espaços com a mesma segurança e liberdade como qualquer outra pessoa. Seja no cinema, na televisão, na música ou na literatura, profissionais héteros criam diante do que percebem do contexto LGBTQIAPN+, mas artistas da comunidade queer criam a partir do que vivem e sentem como parte direta desse grupo. Então que o mercado e o público aprendam a consumir obras com protagonismo BL (Boys Love), GL (Girls Love) e tantas outras de criadores da comunidade queer.
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Foto: Cooheart (Ator e Ativista) |